terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Porque acho o humor estadunidense melhor do que o brasileiro

Definitivamente, há um problema com os comediantes brasileiros. Melhor, há um grande equívoco na maneira de se pensar comédia no Brasil, tanto dos comediantes quanto do público.

Existem basicamente duas formas de fazer humor no Brasil, que são as que vemos com mais frequência na mídia (TV, rádio, jornais, revistas).

A primeira é o humor ultra-defasado das piadas, um tanto machista e popularesco. Exemplo disso é A Praça é Nossa, mas há derivados que tentam transformar piadas em "cenas", como o Zorra Total e alguns quadros do Pânico na Jovem Pan. Algo bem "povão" mesmo.

A outra forma é uma cópia mal-feita de um modelo originalmente americano: o stand-up comedy. Falarei já já sobre o stand-up americano, mas aqui no Brasil conseguiram adaptá-lo para um festival de palavrões e ofensas a celebridades ou a grupos minoritários.

Ocasionalmente, tenta-se fazer no Brasil um terceiro estilo de comédia: a comédia de costumes. Até tivemos exemplos interessantes, como o genial TV Pirata, o Casseta e Planeta Urgente (também genial, mas só nos primeiros anos) e hoje em dia temos o péssimo Tá no Ar.

Esse programa, que é escrito pelo grande humorista Marcelo Adnet junto com Marcius Melhem, é uma verdadeira ode ao politicamente correto, inclusive chegando a fazer apologia ao comunismo como já vi muitas vezes. Eles são grandes comediantes, eu admito seu talento, mas esse programa é uma grande bola fora.

Afinal, são duas faces da mesma moeda: o politicamente correto, que tolhe a liberdade de brincar com vários temas, e o politicamente incorreto, que ultrapassa dos limites da liberdade alheia em nome da própria.

Outro ponto que eu gostaria de entrar, são os nossos filmes. O cinema brasileiro já foi muito bom, seja na época das chanchadas, das pornochanchadas ou da Retomada, onde foram feitos filmes comerciais como O Auto da Compadecida e também obras sérias e históricas, como A paixão de Jacobina. Todos excelentes.

Mas atualmente, nosso cinema está vivendo uma fase terrível. Como se não bastasse a ausência de bons filmes de ação, suspense etc, até a comédia, que era o único genero cinematográfico que sabíamos explorar, tem deixado a desejar nos últimos tempos.

E de quem é a culpa? Eu digo. Da Multishow e dos youtubers. Aquele estilo neo-brega, à la Vai que Cola, Fábio Porchat, Kéfera e outros. Uma tentativa de fazer os mais jovens gostarem do humor cafona do Zorra, mas bem piorado, inclusive no que diz respeito à cenografia.

Agora, vou explicar por que acho os americanos - ou estadunidenses, como queiram - mais engraçados do que nós.

Para começo de conversa, eles tem várias maneiras diferentes de fazer humor/comédia.

Há o stand-up, que fala sobre as coisas do mundo sob a perspectiva do contador. Isso é o próprio stand-up: contar a realidade, o que muitas vezes nem precisa de esforço para provocar risadas. Isso inclui rir de si mesmo, dos clichês, dos estereótipos, enfim, de tudo que nos rodeia no dia-a-dia.

Há também o humor inteligente, cheio de tiradas escatológicas e que está interligado ao humor negro. Os brasileiros, geramente, não conseguem entender esse tipo de humor, daí vem a mania de dizer que "humor americano não tem graça". Eu já prefiro dizer: "Humor americano não é de graça". Ou seja, não se ri de algo gratuitamente, voce precisa captar a mensagem.

Há o humor chamado de "besteirol", que seria um equivalente ao nosso pastelão, só que dez mil vezes melhor. Mesmo sendo um humor bobo, por vezes direcionado às crianças, consegue incluir piadas inteligentes. Exemplo: o filme George, o Rei da Floresta, e a sequencia George o Rei da Floresta 2.

Existe o humor típico de seriados, o meu favorito. Nada melhor do que a excelente série Drake e Josh, da Nickelodeon, exibido anos atrás na TV Globinho. E cito também Zack e Cody - Gêmeos a Bordo, exibido na mesma época e no mesmo programa. Nesse último, inclusive, temos a oportunidade de ver a belíssima atriz e cantora Ashley Tisdale, que nesta série, conseguiu provar que além de linda e boa atriz, é também muito divertida.

Um programa que eu adorava assistir no início da adolescência era o The Andy Milonakis Show, exibido pela MTV em 2008. Era um verdadeiro sarro! Milonakis, um homem com aparência de menino motivada por uma doença rara, misturava o besteirol com o humor inteligente em sacadas geniais. Entre o duplo sentido e a abordagem de pessoas comuns no meio da rua com perguntas non-sense, tudo isso ao som de jingles musicais, na verdade, raps improvisados pelo próprio Andy.

Um programa como esse, seria um fracasso na terra brasilis por culpa da incapacidade do brasileiro em absorver algo mais do que um Tiririca pode oferecer.

É por isso, que deixo aqui explicado, por que o humor estadunidense é um poço de criatividade, comparado com o medíocre humor brasileiro.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

A difícil convivência com as mulheres

Eu adoro mulher.

Adoro o charme, a sensualidade inerente às mulheres.

Entretanto, mulher é uma coisa complicada.

Nunca fiquei com nenhuma, por que elas vão muito pela aparência física e eu não sou nenhum galã. Ok, tem homem que é exigente pra cacete também, mas comparem. Quantas mulheres se recusam a transar com um cara no primeiro encontro? Agora homem, pega geral. O que vier é lucro. E isso não é exclusividade dos feios. Tem muito homem bonito que fica com mulheres feias. Por que pra nós, não existe tanta frescura.

Mas eu nunca me dei bem com mulheres, nem mesmo pra amizade. Bom, nem amigos homens eu tive direito nessa vida. Mas com mulher, era muito mais difícil. Elas vivem num universo completamente diferente do meu.

Mulher gosta muito de telenovela. Nada contra, existiram novelas muito legais como Top Model (não sou dessa época, mas assisti a reprise no Canal Viva). Só que novelas legais não chegam a 1% do total.

Mulher ouve música com os olhos. Se o cantor for bonitinho, já é fã, compra todos os discos e cola pôsteres no quarto inteiro.

Já notaram que a imensa maioria dos ateus são homens? Tem pouquíssimas mulheres atéias, né? Então, isso diz muita coisa

DETALHE: APESAR DE EXISTIREM POUCAS MULHERES ATÉIAS, HOMENS CRISTÃOS TAMBÉM SÃO MUITOS. BURRICE É UMA COISA PLURISSEXUAL. PORTANTO, NADA DE MACHISMO AQUI.

Aliás, fanatismo é uma palavra muito presente no vocabulário feminismo. Seja no culto exagerado às celebridades, no fato de acompanhar uma novela diariamente ou na necessidade de ir à igreja. E não pensem que o fanatismo ao futebol está fora disso. Mulher adora futebol, pelo mesmo motivo que adora música: aparência física.

Aliás, a sua própria aparencia também é uma necessidade das mulheres. Elas acham importante estarem sempre arrumadas, bem-vestidas e precisam fazer um novo penteado praticamente toda semana, sob a desculpa esfarrapada de "sentirem-se mais poderosas". Minha mãe que o diga.

Se já é uma idiotice a mulher se arrumar para agradar um homem, imagine então se arrumar para si mesma. Honestamente, eu não consigo entender a cabeça de quem age assim.

Outro ponto importantíssimo que quero comentar, é a desunião do grupo. Prefiro chamar de INVEJA, ou, como os mais moderninhos dizem, RECALQUE. Explico.

Me respondam: por que os homens são os mais fortes? Simples: nós somos unidos. Não criticamos um semelhante, a menos em casos específicos, onde haja algum desentendimento. Já as mulheres vivem para se odiarem e se julgarem melhores do que as outras. Principalmente se "as outras" forem mais bonitas e sensuais do que elas. Quando são feias, aí elas não se agridem.

Percebam: as cantoras mais criticadas pelas mulheres são todas bonitas. São chamadas de gordas para baixo. Mas eu nunca vi uma mulher chamar a Marília Mendonça de feia, sabem por que? Porque ela é feia! Nesse caso, não há necessidade de ter inveja, por que mulher só chama outra de feia quando ela não é.

Prova disso é que mulher detesta assistir a filmes pornográficos. Elas dizem que esses filmes servem para afastar seus namorados ou maridos delas. Mas e para quem é solteiro, cara-pálida? Nunca parou para pensar que nem todo homem tem namorada ou esposa? Se o seu namorado ou marido "te trai" com as musas pornô, isso é problema seu e dele. Não lhe dá o direito de odiar e muito menos proibir a alegria dos outros.

Já pensou também que você poderia assistir junto com ele? Quem sabe assim aprenderia a ser mais sexy e ele não precisaria "te trair", como voce diz.

É por essas e outras razões que eu detesto conversar com mulher. Principalmente aquelas mulheres que gostam de chegar e se enturmar numa rodinha de homens, falando sobre assuntos que não nos interessam.

Mulher, para mim, tem duas serventias: no fogão e na cama.