domingo, 28 de novembro de 2021

Quanto Mais Vida Melhor é uma deliciosa novela e tudo que o brasileiro estava precisando

Finalmente, estamos vendo novas novelas em exibição na tv aberta. Além de Nos Tempos do Imperador, novela que considero a melhor da história, estrearam mais duas inéditas: Um Lugar ao Sol, as nove da noite, que ganhará um post aqui no blog muito em breve, e Quanto Mais Vida Melhor, a trama das sete.

A novelinha é simplesmente uma delícia de se acompanhar. E olha que só faz uma semana de sua estreia.

A história é sobre quatro pessoas totalmente diferentes, que nunca se viram na vida e decolam no mesmo avião. Entretanto, o avião cai, todos morrem e são "resgatados" pela Morte, que lhes dá apenas mais um ano de vida, para que eles possam consertar os erros do passado. No final, apenas UM deles irá morrer definitivamente, e os outros voltarão para suas rotinas.

É uma trama bem simples, recheada de outras tramas paralelas que, somadas aos ganchos no final de cada capítulo, tornam a novela divertidíssima de acompanhar.

Além de ser uma chance de ver beldades como Giovanna Antonelli, com sua espevitada Paula, de longe a mais engraçada e carismática da novela. E a gatíssima Valentina Herszage, como a sensual Flávia, que no capítulo de ontem chegou a beijar na boca (!) o personagem de Mateus Solano. Poxa, além dele ser bem mais velho, esqueceram que em Pega Pega eles eram pai e filha? (risos)

Brincadeiras a parte, o elenco está ótimo. Inclusive o próprio Solano, que acho o maior ator de sua geração. Todo personagem que faz, ele se entrega de corpo e alma, é incrível.

Vladimir Brichta também está muito bem como um jogador de futebol. Será que a intenção de quem escreveu a novela é homenagear Mário Gomes, que vivia um jogador em Vereda Tropical? Assim como ele, o personagem da atual trama das sete também vivia um triangulo amoroso com a atual e a ex-esposa.

Enfim, não há muito o que falar ainda. Muitas emoções ainda estão por vir.

Se a primeira semana já foi eletrizante, imaginem quanta água vai rolar até o final.

Sem contar o mistério de descobrir quem será "finalizado" e irá morrer.

Adoro novelas com mistérios, pois elas nunca ficam enjoativas, a gente sempre quer saber o que vai acontecer.

Fiquem com as emoções dos próximos capítulos.

domingo, 14 de novembro de 2021

O jornalismo policial é injustamente criticado, mas é superior ao jornalismo manipulativo da Rede Globo

Olha, desde a minha infancia, lá nos anos 90, o jornalismo de cunho policialesco sempre sofreu críticas.

Pejorativamente chamado de sensacionalista ou de noticiário mundo cão, o fato é que esse tipo de atração é muito mais informativa e comprometida com as classes populares do que o jornalismo golpista da Rede Globo de Televisão.

Além da irreverencia de seus apresentadores, ao contrário do insuportável William Bonner que tem uma sisudez irritante, esses jornalísticos nos mantém informados daquilo que realmente interessa ao povo, a classe C.

O formato foi lançado em 1991, com o extnto Aqui Agora, no SBT, emissora que não sou muito chegado pelo seu reacionarismo.

Mas logo após, a partir de 1995, vieram apresentadores e programas ainda mais broncos, o que a meu ver é uma qualidade.

Ratinho, lançado pela CNT, ainda teve bons momentos em seu Ratinho Livre, na Record, e nos primeiros anos do Programa do Ratinho, no SBT. Quem não lembra dele, visivelmente irritado, xingando Deus e o mundo de tudo quanto era nome, além de suas bizarrices que incomodavam os poderosos?

Mas nada se compara aos atuais Cidade Alerta e Brasil Urgente, respectivamente comandados por Marcelo Rezende e José Luiz Datena.

Esses programas são exibidos até hoje, nos finais de tarde e início das noites, na Record e na Band.

Os políticos, inclusive alguns de esquerda, tentam a todo custo tirar esses programas do ar, supostamente por eles simbolizarem um "desrespeito aos direitos humanos".

Eles não veem que é justamente o contrário?

Ora, ninguém quer passar a mão na cabeça de bandido! Principalmente NÓS, os pobres. Falo isso pois pertenço a essa classe. Eu mesmo já fui assaltado, e penso que bandido bom é bandido morto.

Além do mais, a Globo e o próprio SBT exibiam filmes inadequados em pleno horário vespertino.

Isso não é muito mais nocivo a uma criança do que ver a REALIDADE NUA E CRUA?

As pessoas não gostam de ver a vida como ela é.

E o jornalismo MEDÍOCRE da Globo está sendo passado para trás, há muito tempo. Ninguém mais quer ser manipulado.

Isso também vale para as revistas eletronicas. Agora mesmo estou assistindo ao Domingo Espetacular, e comparando com a mediocridade que o Fantástico sempre foi.

Fujam do jornalixo globalizante. Existe vida lá fora

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Legalmente Loira: o enorme impacto causado pelo melhor filme da história

Postei esses dias, aqui no blog, uma crítica ao cinema estadunidense, que investe mais em comédia do que em drama.

Entretanto, meu filme favorito de todos os existentes é justamente uma comédia daquelas bem pastelonas: o clássico Legalmente Loira, de 2001.

Na verdade, o filme vai muito além disso. É um filme feminista, libertário e conscientizador.

Além de mostrar diversas mulheres lindas e sensuais, sobretudo a protagonista Elle Wood, vivida pela maravilhosa Reese Whiterspoon, o filme ensina que para uma mulher ser linda, loira e rica, não é preciso ser burra ou ingenua.

É a história de uma garota rejeitada pelo namorado por levar uma vida fútil, mas que, para voltar seu antigo relacionamento, se dispõe a cursar Direito e se tornar advogada, para provar que possui inteligencia suficiente e que não precisa depender de homem nenhum.

Suas amigas, sobretudo Paulette, interpretada pela mesma estonteante atriz que faz a mãe do Steve tifler em American Pie, sempre contam com a ajuda de Woods para deixarem fluir suas emoções e sentirem-se poderosas e independentes.

Todos dizem que filmes do tipo agradam apenas ao público feminino ou gay. Mas se ver um bando de gatas em um filme só, ainda mais na cena em que Woods aparece de biquini numa piscina ou fantasiada de coelhinha numa festa, é ser gay, podem me chamar assim. Nem crio confusão, não (risos)

Legalmente Loira gerou duas continuações: Legalmente Loira 2, em 2003, e o spin-off Legalmente Loiras, em 2009. Este último, não tão criativo quanto os primeiros, por não contar com o elenco original de beldades que fazia todo homem suspirar.

Não lembro de ter visto nenhum dos filmes na Rede Globo. Mas o SBT exibia, tanto o primeiro como o segundo, frequentemente no extinto Cinema em Casa.

Vale a pena rever sempre que puder.

Ao mesmo tempo em que o filme nos põe saudosos de uma época em que bons filmes eram feitos, e os jovens se divertiam a vontade, também é espantoso como o filme é moderno e a frente do seu tempo, por ser um filme com bastante empoderamento e representatividade.

Assistam esse filme e suas sequencias. Mas principalmente o original. E depois me digam se não é o melhor filme já feito.

domingo, 7 de novembro de 2021

Believe, de Cher (1998) mudou todos os conceitos da música pop

A minha teoria é que gosto pessoal não define sexualidade. Sempre briguei e continuarei brigando por isso. Explico: por eu ter um jeito mais tímido, e gostar de coisas tradicionalmente ligadas ao universo feminino, todos me classificam como homossexual. Pois eu jamais trocaria uma novela na tv por uma partida de futebol. Nem um filme romantico por um de ação.

Onde quero chegar? Nesse texto, o assunto é o meu fascínio pela cantora Cher. Só que falarei de um disco específico, o maior marco em sua carreira: Believe, de 1998.

Vale lembrar que a dance music já estava consolidada no mundo desde a virada dos anos 80 para os 90. Acontece que a imensa maioria dos artistas do genero vinham da Europa, sendo conhecidos apenas no continente europeu, na América Latina e em regiões da Ásia.

Cher foi a primeira cantora norte-americana a investir em dance. Claro que já havia música dançante, principalmente feita por negros e latinos nos EUA. Desde os anos 70.

Portanto, nada de atribuir esse mérito a Lady Gaga, por mais maravilhosa que ela seja. E ainda irei falar mais de Gaga aqui no blog.

Mas o que causou a maior revolução no pop estadunidense, foi este album de Cher.

Não preciso falar a história dessa mulher, que considero uma das coroas mais gatas do mundo. Não é necessário mencionar seu ativismo em prol de causas feministas e LGBT, a dupla Sonny e Cher que ela formava com o marido e gravou uma das baladas mais emblemáticas dos anos 60 que foi I Got You Babe, e nem o mais que perfeito disco Dancing Queen, onde ela entoa clássicos do grupo sueco ABBA.

O que quero comentar aqui, é o disco Believe. Sobretudo a faixa-título. Pode parecer apenas mais uma babinha dançante dos anos 90, como muitas outras. E isso não é demérito algum. Músicas como Barbie Girl, por exemplo, eram frequentes nas paraadas européias na época.

Mas nos EUA, isso foi impactante. Pois o mercado de lá era dominado pelo nu metal, pela black music e pelas boy bands. Gosto de tudo isso, sempre falei desses estilos aqui no blog e continuarei falando.

Depois desse disco, os americanos passaram a gostar de coisas como Fatboy Slim, Chemical Brothers, Moby, ATB, Benny Benassi entre outros.

Mas outras faixas eram bem legais. Strong Enough tinha a mesma pegada de Believe, um dance-pop delicioso, com a voz forte de Cher e letra otimista.

Love is in the Air, cover de John Paul Young, foi incluída numa demo lançada posteriormente.

Takin Back My Heart me faz querer dançar até cair, de preferencia em um dia chuvoso, no meio da rua, com todos me olhando. Eu teria coragem de chamar uma menina pra dançar comigo essa música, tamanho o extase que ela causa.

Mas o clipe de Believe, aliado ao falsete que a cantora faz no clímax da canção, logo após a repetição do refrão pela primeira vez, além dos efeitos de Vocoder utilizados na gravação, mostram o quanto isso foi importante. Aliás, foi a primeira canção gravada no MUNDO com esse recurso.

Ouçam Believe. Não só a música, mas todo o disco. Aliás, ouçam Cher. Pelo bem da humanidade. E não precisam me agradecer depois.

O prazer proporcionado ao ouvir Maria Gadú

Há uma postagem minha, aqui no blog, dizendo que a MPB dos anos 90 foi uma reação à cafonice de sertanejos, pagodeiros e axezeiros, ou seja, toda essa letargia cultural que emergiu no início daquela década e que ainda resiste, gerando até novos artistas, cada vez piores. E eu disse, na mesma postagem, que a MPB da época poderia muito bem servir como contraponto a essa música de qualidade duvidosa. Até mesmo gente pouco conhecida, como Pedro Luís e a Parede, que não citei no texto.

Mas hoje, gostaria de mostrar meu apreço pela nova geração da MPB, aquela que veio dos anos 2000 para cá. E já há uma nova, surgida após 2017 até. Entre eles, Seu Jorge, Cordel do Fogo Encantado, Maria Rita, Vanessa da Matta, Diogo Nogueira, e mais para cá, Tiago Iorc, Vitor Kley, Ana Vitória e a Banda Melim. Todos, sem dúvida nenhuma, talentosíssimos. Mas, a meu ver, o maior nome da música brasileira hoje é uma cantora surgida há algum tempo: Maria Gadú.

Essa paulistana de 34 anos, dona de uma voz deliciosamente sexy e autora, ela mesma, de letras por vezes críticas, por outras irreverentes, é simplesmente o futuro da música.

Quando seu primeiro album foi lançado, em 2009, eu já achava isso. Já via a revolução cantada em verso e sonoridade.

Sussurrando em faixas admiráveis como Shimbalaiê, composição que todos na época acharam estranha mas já revelava sua genialidade, ou mesmo numa versão inusitada de Baba, o maior hit de Kelly Key, ela já mostrava a que veio.

Admiradora da boa música independente do segmento, ela nunca se envergonhou em se declarar fã de Sandy e Junior, e isso a meu ver é algo muito positivo. Primeiro, por eu ser também um grande fã da dupla. Segundo, por mostrar receptividade a artistas mais populares, e não apenas ao que a elite esperava que Gadú fosse gostar.

Seu projeto e turnê com Caetao Veloso mostrou que ela era respeitada pelos mestres e calou a boca de críticos inexperientes, que tachavam sua música como "MPB de elevador". Algo que Maria Rita e Jorge Vercillo já eram acusados antes dela, além de Ana Carolina.

Aliás, se Ana é declaradamente lésbica, Gadú se define como bisexual. Mas em entrevistas ela já disse gostar de pessoas. Nada mais sucinto e esclarecedor. E as pessoas tem que avaliar seu talento, seu caráter e sua beleza facial e física.

Sim, eu acho mesmo Gadú uma mulher sensual ao extremo.

Minha canção favorita, em sua bela e doce voz, é Tudo Diferente. E ouvi-la tocando violão, em todas as músicas, mas nessa especificamente, é um prazer que transcende a arte e a própria vida.

Enfim, Maria Gadú é o futuro. E, em breve, quando eu começar a publicar resenhas de discos aqui no blog, é bem provável que o primeiro a ser comentado será um disco dessa deusa. Ainda que palavras sejam pouco para traduzir tamanho gozo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

O verdadeiro sentido do cinema é emocionar e não divertir

Na minha opinião, o melhor genero cinematográfico é o drama, seguido do romance. E quase todos os filmes que se enquadram em um genero também cabem dentro do outro.

Aqui, irei listar os melhores que já assisti.

Um muito bom é Taxi Driver, de 1976, estrelado pelo melhor ator de todos os tempos, Robert de Niro.

Mas o genero drama viveu bons momentos nos anos 80, 90 e 2000.

Em 1985, foi feito Amadeus, uma cinebiografia do célebre compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart.

Em 1992, com o grande Al Pacino, é lançado Perfume de Mulher, um clássico que contém na trilha sonora o melhor tango já composto, Por una Cabeza, em versão instrumental.

Em 1995, o MELHOR drama já feito na história do cinema: com Brad Pitt e Julia Ormond, Lendas da Paixão.

Em 1998, Shakespeare Apaixonado, com Leonardo di Caprio e a deusa Gwyneth Paltrow. Nunca me convenceu esse papo de ela não ter merecido vencer o Óscar de Melhor Atriz e que o premio deveria ser entregue à Fernanda Montenegro. Já disse aqui no blog que admiro Fernanda, mas filme nacional é fraco mesmo. Prefiro seu trabalho em novelas.

Em 2000, Erin Brocovich - Uma Mulher de Talento, com a belíssima Julia Roberts.

Em 2002, outra obra-prima: O Conde de Monte Cristo, remake de outros filmes já lançados anteriormente. Mas esta foi a melhor versão, e faturou vários Oscars no ano seguinte.

Aliás, todo filme dramático sempre ganha o Óscar.

Enquanto essas comédias imbecis e esses filmecos de super-heróis da Marvel só lotam bilheterias, mas não vencem premio algum.

Por que, se dependesse do público, até Velozes e Furiosos levaria estatuetas.

Mas nós sabemos que quem entende de arte é a crítica, não o público.

Em 2005, um filme brasileiro, aliás o ÚNICO dessa lista, pois para mim cinema nacional é uma grande porcaria e só investe em comédia, não em drama. O longa Dois Filhos de Francisco, com Angelo Antonio e a linda Dira Paes, entre outros atores. Mas a emoção que esse filme me passa é gigantesca, e eu choro de soluçar em várias cenas.

Em 2006, dois filmes me chamaram atenção: Pequena Miss Sunshine e A Procura da Felicidade. Choro como uma criança recém-nascida toda vez que vejo ambos.

Em 2008, o filme mais triste de todos os tempos, empatado com A Vida é Bela de 1997: O Menino do Pijama Listrado. Lindo, tocante e inspirador.

Um filme cristão que me fez cair em prantos, e que, adaptado ao Covid, é a história da minha vida, foi Superação - Milagres da Fé de 2015.

Mas a razão desse texto é perguntar: por que os cineastas só fazem filmes para rir, e que não tem graça nenhuma?

Será que as pessoas esquecem o sentido da vida, e acham que tudo é uma grande piada?

Que sejam feitos mais filmes tristes e emocionantes.

Pois quem não se emociona nessa vida não tem amor. E quem não tem amor não tem limite.

Vamos todos pegar os lencinhos e cair no choro.