sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Por que todo roqueiro se acha superior mesmo ouvindo o lixo que ouvem?

É impressionante. Todo roqueiro que eu conheço gosta de bater no peito com orgulho o quanto são inteligentes e superiores a quem gosta de QUALQUER outro estilo.

Desde quando ouvir um barulho de tres acordes pode ser chamado de inteligencia?

Em primeiro lugar, música não define sabedoria. Eu escuto Beethoven e nem por isso me acho inteligente.

Além do mais, é bem mais provável alguém que gosta de Beethoven ser mais inteligente do que quem gosta de Bon Jovi ou Axl Rose, que parecem porcos grunhindo e sendo levados ao abatedouro.

Se voce quer dar uma de intelectual, é bem melhor voce dizer que gosta de música erudita, ópera, jazz, bossa nova, mpb ou soul music.

E outra: música não é cultura, é entretenimento. Cultura voce aprende com leitura de bons livros, assistindo programas educativos no Discovery Channel ou debatendo com pessoas mais velhas.

Aliás, roqueiro DETESTA conversar com gente velha. Esses babacas acham que o mundo pertence aos jovens.

Pouca coisa no rock me agrada. Menos de um por cento. Quase toda a produção roqueira se baseia em duas coisas: barulho e grunhidos.

E se voce for num show de rock, voce não acha UMA mulher. Aliás, tem mulher que canta rock? Só a gostosa da Pitty. O resto são um bando de machos peludos defecando pela boca.

Gostar de rock é um passo primordial para se tornar bicha.

E essa inflencia negativa está tomando conta até da música sertaneja, que eu amava. Podem ver o nivel de lixosidade de Luan Santana e Henrique e Juliano? Então, eles estão muito mais para Beatles do que para Miguel Aceves Mejia, como voce via nos BONS artistas sertanejos.

Morram roqueiros malditos! E levem essa desgraça junto com voces para o quinto dos infernos!

domingo, 23 de janeiro de 2022

Deus Salve o Rei: a melhor novela das sete da década passada

2018 foi uma safra excelente de novelas. Sobretudo as globais, é óbvio, que sempre são as melhores. Hoje, quero falar sobre, na minha opinião, a melhor novela feita naquele ano.

Deus Salve o Rei, estreia de Daniel Adjafre na teledramaturgia, foi extremamente marcante para a minha geração e até para as mais novas, e provavelmente será lembrada daqui há trinta anos.

Lógico, além do fato de ser uma comédia pastelão como muitas no horário das 19 horas, ela também era uma trama medieval que lembrava Game of Thrones.

Talvez por isso, ela tenha feito tanto sucesso com o público jovem, que prefere séries do que novelas. Mas já deixo claro que esse não é o meu caso, pois detesto séries e amo novelas.

A não ser, é claro, as meninas. Pois quem gostava dessa novela eram nós, os HOMENS, que amamos ver gatas maravilhosas na tv. O sexo feminino rejeitou Deus Salve o Rei, claramente por ter inveja de deusas como Bruna Marquezine, Marina Ruy Barbosa, Marina Moschen e Mel Maia.

A história era simples, e irei apenas resumi-la. Voces podem encontrá-la detalhada na Internet.

Tratam-se de dois reinos fictícios, Montemor e Artena. Os dois reinos selam um acordo, pois em Montemor o minério é abundante, porém a água é escassa. Já Artena vive o caso oposto. Portanto, ambos os reinos oferecem um pouco do que tem de melhor ao outro.

A Rainha Crisélia, de Montemor, está a beira a morte e vive o dilema de eleger um de seus filhos como sucessor do trono. Afonso é o preferido, por ser centrado. Já Rodolfo, sempre vive as turras, aprontando confusão. No entanto, Afonso abdica do trono por se apaixonar por Amália, uma plebeia do reino de Artena.

Já em Artena, o Rei Augusto planeja casar a princesa Catarina com o Marques de Cordona, mas ela muda seus planos ao conhecer e se apaixonar pelo recém-chegado Duque de Vicenza.

O alívio comico fica por conta de Lucrécia, vivida or Tatá Werneck, que me fazia rir em praticamente todos os capítulos.

A trilha sonora, o filtro e a fotografia me deixavam extasiado ao me remeterem imediatamente para a Idade Média.

A trilha sonora também era fantástica e repleta de cantos gregorianos.

Enfim, é uma pena uma novela tão magistral não ser reprisada, por conta de uma audiencia mediana. Afinal, já haviam as redes sociais, que desviam a atenção do público para futilidades.

Ao menos, ela pode ser vista no GloboPlay, para alegria dos saudosistas.

Além do mais, era interessante uma novela das sete não focar demais no humor, por mais que ele estivesse presente. Mas o genero capa e espada se fazia bem mais presente do que o pastelão desnecessário.

No futuro, irei mostrar essa obra-prima para meus filhos e netos. Quem sabe, até lá, as novelas não sejam tão incríveis como eram.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

O batidão sertanejo foi a melhor vertente já criada no genero e influenciou muita coisa que veio depois

Para quem não sabe, a música sertaneja vive de fases. Mais que qualquer outro estilo, o sertanejo é o que mais sofre mudanças ao longo do tempo, e é por isso mesmo que o genero nunca saiu de moda.

O sertanejo, no final dos anos 80 e início dos anos 90, vivia a fase do breganejo. Já comentei sobre isso aqui no blog. As músicas eram mais melosas, e isso durou até 1995 mais ou menos.

A partir de então, o estilo predominante passou a ser o batidão. Até as duplas mais antigas passaram a cantar esse estilo mais animado.

Acredito que tenha sido por influencia do pagode baiano e do axé, que tomaram conta do país nessa época.

Podem reparar que muitas canções sertanejas desse período tinham influencia do pagode, como Convite de Casamento, Pra te Ver Rebolar, Mexe que é Bom, Da Boca pra Fora, Cumade e Cumade, Ela é Demais, Cara de Pau entre outras.

Aliás, minha intenção nesse texto é falar sobre a dupla que mais gosto em toda a históra do sertanejo, e que influencia meu trabalho totalmente: Rick e Renner.

Com canções irreverentes e recheadas de malícia, eles foram páreo duro para o Tchan, a Gang do Samba entre outros grupos do estilo. Aliás, quem não lembra do verso "Depois do mxe mexe rala o tchan e rala a tcheca?"

Enfim, eles foram os precursores do sertanejo universitário de Munhoz e Mariano, e do arrocha de Zé Ricardo e Thiago, entre outros.

Assim como eles, havia Teodoro e Sampaio e Gino e Geno, esses últimos inclusive empresariados pelo Rick.

Até Bruno e Marrone e Gian e Giovani entraram na onda do batidão, impulsionados pelo mega-sucesso da novela América, de Glória Perez, em 2005. E nem Cleiton e Camargo ficaram de fora!

Infelizmente, o batidão é considerado um genero moto no sertanejo. Ninguém mais está gravando, pois a sofrencia dominou a partir de 2015.

Espero que os novos sertanejos se espelhem nesse estilo marcante e divertid, que deixou centenas de hits que todo mundo canta, até nas excursões de onibus.