domingo, 23 de janeiro de 2022

Deus Salve o Rei: a melhor novela das sete da década passada

2018 foi uma safra excelente de novelas. Sobretudo as globais, é óbvio, que sempre são as melhores. Hoje, quero falar sobre, na minha opinião, a melhor novela feita naquele ano.

Deus Salve o Rei, estreia de Daniel Adjafre na teledramaturgia, foi extremamente marcante para a minha geração e até para as mais novas, e provavelmente será lembrada daqui há trinta anos.

Lógico, além do fato de ser uma comédia pastelão como muitas no horário das 19 horas, ela também era uma trama medieval que lembrava Game of Thrones.

Talvez por isso, ela tenha feito tanto sucesso com o público jovem, que prefere séries do que novelas. Mas já deixo claro que esse não é o meu caso, pois detesto séries e amo novelas.

A não ser, é claro, as meninas. Pois quem gostava dessa novela eram nós, os HOMENS, que amamos ver gatas maravilhosas na tv. O sexo feminino rejeitou Deus Salve o Rei, claramente por ter inveja de deusas como Bruna Marquezine, Marina Ruy Barbosa, Marina Moschen e Mel Maia.

A história era simples, e irei apenas resumi-la. Voces podem encontrá-la detalhada na Internet.

Tratam-se de dois reinos fictícios, Montemor e Artena. Os dois reinos selam um acordo, pois em Montemor o minério é abundante, porém a água é escassa. Já Artena vive o caso oposto. Portanto, ambos os reinos oferecem um pouco do que tem de melhor ao outro.

A Rainha Crisélia, de Montemor, está a beira a morte e vive o dilema de eleger um de seus filhos como sucessor do trono. Afonso é o preferido, por ser centrado. Já Rodolfo, sempre vive as turras, aprontando confusão. No entanto, Afonso abdica do trono por se apaixonar por Amália, uma plebeia do reino de Artena.

Já em Artena, o Rei Augusto planeja casar a princesa Catarina com o Marques de Cordona, mas ela muda seus planos ao conhecer e se apaixonar pelo recém-chegado Duque de Vicenza.

O alívio comico fica por conta de Lucrécia, vivida or Tatá Werneck, que me fazia rir em praticamente todos os capítulos.

A trilha sonora, o filtro e a fotografia me deixavam extasiado ao me remeterem imediatamente para a Idade Média.

A trilha sonora também era fantástica e repleta de cantos gregorianos.

Enfim, é uma pena uma novela tão magistral não ser reprisada, por conta de uma audiencia mediana. Afinal, já haviam as redes sociais, que desviam a atenção do público para futilidades.

Ao menos, ela pode ser vista no GloboPlay, para alegria dos saudosistas.

Além do mais, era interessante uma novela das sete não focar demais no humor, por mais que ele estivesse presente. Mas o genero capa e espada se fazia bem mais presente do que o pastelão desnecessário.

No futuro, irei mostrar essa obra-prima para meus filhos e netos. Quem sabe, até lá, as novelas não sejam tão incríveis como eram.

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