Na boa, estou aqui escutando minhas árias prediletas na voz do MAIOR cantor que a humanidade já conheceu: o tenor italiano Enrico Caruso.
É impressionante como tão adorável voz possa ser relegada ao esquecimento diante de atrocidades musicais como o "sertanejo" e o "pagode". Assim mesmo, entre aspas, poia a verdadeira música caipira e o verdadeiro samba merecem respeito, ainda que eu não goste.
A Bossa Nova foi como uma praga na música popular. Porque depois dela, surgiram cantores com fiapinhos de voz, sussurrando e dizendo que cantam.
Nem venham dizer que isso é influencia da música americana, pois a Bossa Nova veio do jazz, e nem todos os cantores de jazz cantam sussurrando.
Mas o fato é que depois da bossa, vieram pseudo-cantores como Leonardo, Belo, Thiaguinho, Alexandre Pires, Luan Santana e outras aberrações que não merecem o título de cantores nem aqui nem na China.
Já antes dela, tínhamos verdadeiras potencias musicais, como Vicente Celestino, e a cantora Bidu Sayão. Voces vão me xingar por isso, mas Bidu Sayão cantava melhor que Sandy, Ivete Sangalo e outras do naipe.
Gostaria de aprender a falar alemão, para poder cantarolar as árias de A Flauta Mágica, a melhor ópera que já ouvi.
Também amo Rigoletto, Aída, Carmen e muitas outras.
Uma coisa que admiro na Ópera é o respeito á ética e a dignidade humana.
Os artistas não se ridicularizam, como essas duplas sertanejas fazendo apologia a bebedeira e a traição.
Eles até falavam desses temas, mas sem vulgaridade nas letras e sem esbarrar uma única nota na interpretação.
As cantoras do genero cantam com a voz, e não ficam rebolando a bunda como as funkeiras.
Fica aqui mu repúdio a ignorancia dos jovens, que deveriam apreciar música de verdade, e isso é muito culpa das escolas públicas que ensinam funk mas não ensinam ópera.
Vamos acordar, pessoal!
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