Todos nós que somos fãs e telespectadores assíduos da Rede Globo de Televisão sabemos que o programa Caldeirão do Huck chegou ao fim, há pouco mais de dois meses.
Infelizmente, as novas atrações não são tão boas quanto as antigas. Bom, o Domingão com Huck é muito melhor que o Faustão, ao menos. Mas o Caldeirão com Mion é uma tremenda porcaria.
Por isso, resolvi escrever um texto lembrando, com saudade, do Caldeirão do Huck, a melhor sacada que a Globo poderia ter em sua programação.
Luciano Huck é um apresentador extremamente carismático. Juntamente com Gugu Liberato, é meu favorito. E ambos tinham bom gosto quando o assunto é política: assim como eu, sempre foram cabos-eleitorais do PSDB. Gugu era amicíssimo de Serra, Alckmin e FHC, e sempre que podia os recebia em seu Domingo Legal, outro programa que foi estragado pelo péssimo Celso Portiolli. Huck é amigo do peito de Aécio Neves e fez campanha para o mesmo em 2014, assim como Gugu para Serra em 2002.
Mas o Caldeirão do Huck estreou em 2000, aliás numa época em que não havia ainda a famigerada classificação indicativa na televisão. Por isso, suas assistentes de palco, conhecidas como Coleguinhas, sempre vestiam trajes sumários e viviam rebolando as músicas do momento. Na época, a bola da vez era o funk, mas o axé ainda tinha bastante força. Sem falar no pop internacional.
Quem não lembra, numa edição de verão em 2001, de Luciano e Angélica, que na época não era sequer sua namorada, fazendo os meninos do N Sync dançarem os hits do momento aqui no Brasil?
Aliás, quem não lembra de quadros marcantes como a Musa do Carnaval, em que passistas maravilhosas viviam semi-nuas e até mesmo COMPLETAMENTE nuas, em plena tarde de sábado?
E as atrações musicais? Bandas de garagem, astros e estrelas pop, e até artistas populares viviam batendo ponto no programa.
A dupla Sandy e Junior era presença constante, e isso foi até o final da dupla, sendo que quando eles retornaram aos palcos, o Caldeirão foi um dos primeiros esapaços abertos para a minha duplinha do coração, sobretudo Sandy, que eu considero a cantora mais linda do planeta.
Como não rir bastante com o Lata Velha, onde anonimos e famosos se difarçavam e tinham que pagar mico cantando para terem seus carros reformados? Sem contar a musica tema do quadro, que eu acredito ser a maior marca do programa até hoje.
O Soletrando também era um quadro de muita utilidade pública. Ensinava Língua Portuguesa para o povo de maneira gratuita.
Outro quadro bem legal, e mais recente, foi o Saltibum, que teve participantes como cantor Mariano, da dupla com Munhoz, o ator Kaiky Brito, entre outros.
Artistas internacionais nunca ficaram de fora, entre eles as deusas Beyoncé e Jennifer Lopez, o lutador Mike Tyson e a revelação teen Shawn Mendez.
O Caldeirão era um programa ótimo. No início, ele ia ao ar após a edição de sábado do Video Show. E até seu final, servia como um aquecimento para as novelas das seis, que eu nem preciso repetir que são as melhores. Imaginem o prazer que era, por exemplo, em 2002, encerrar o Caldeirão e começar Sabor da Paixão, que até pouco tempo eu achava a melhor do horário.
Enfim, é lamentável que Huck tenha deixado os sábados para dar lugar a Marcos Mion. Até os quadros estão repetitivos, não há mais variedade.
Mas, com a baixa audiencia dos dois programas, espera-se um retorno para o mais breve possível, nem que seja no início de 2022.
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